Neste artigo, vamos te contar o que aprendemos com num Ted Talks sobre hipopótamos e uma tribo africana, e como podemos aplicar isto na nossa estratégia de Marketing.
O que faz um líder?
Poder, carisma, empatia?
Precisa, sim, destas características.
Mas a mais importante é uma das mais difíceis de desenvolver no mundo corporativo: a humildade.
Por mais que pareça clichê, esta questão deve ser cada vez mais reforçada nos empreendimentos em geral, pois parece que todo mundo sabe, mas poucos praticam.
Uma das melhores formas de explicar isto, foi uma história do Ernesto Sirolli (Ted Talks) um profissional famoso por levar empreendedorismo e desenvolvimento para muitos lugares no mundo.
E um destes lugares foi a Zâmbia, um país africano assolado pela fome.
Quando era jovem, foi lá cheio de respostas e presunções, e ensinou aos nativos como plantar tomates.
Com o passar do tempo e o sucesso de suas plantações, foi ficando cada vez mais confiante na diferença que faria para a comunidade após a colheita.
Os tomates cresciam, chegando a pesar mais que o dobro dos tomates que eles tinham lá na Itália, de tão fértil que era o solo.
“Tolos”, ele pensava. “Como podem passar necessidades num local tão fértil? Se nós tivéssemos terras tão boas, teríamos dominado o mundo, com certeza!”.
À medida que a colheita se aproximava, ele ficava cada vez mais animado, mas não percebia isso na comunidade local.
Isto lhe causou certa estranheza.
Deve ter pensado, “Ingratos! Estou aqui plantando tomates imensos e eles nem aí…”
E então, o choque: num dia, próximo da colheita, a plantação foi totalmente dizimada por hipopótamos.
Imensos animais com uma fome avassaladora comeram todos os tomates, e os que não comeram, pisotearam. Não
Frustrado, Sirolli perguntou aos locais: “Porque não me avisaram dos hipopótamos?”
Eles prontamente responderam: “Porque você não perguntou.”
Voltando ao nosso tópico inicial: o verdadeiro líder não dá ordens para sua equipe.
Ele serve,de modo a facilitar o seu trabalho.
Não deve ocupar seu tempo determinando que as coisas sejam feitas do seu jeito, mas desenvolvendo junto com a sua equipe, a melhor forma de fazer as coisas da maneira mais rápida e eficiente, de acordo com os talentos, capacidades e potencialidades individuais e coletivos.
Não procura fora dela os problemas ou os talentos necessários, mas auxilia sua equipe a desenvolver os hábitos necessários para que potencializem seus próprios talentos.
Simples, não é?
Parece.
Mas num mundo onde o que domina é a oratória, a “escutatória” acaba tímida, em segundo plano, pois parece que não tem espaço no nosso egossistema corporativo, onde “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Por isso, o título do vídeo que comentamos acima é “Quer ajudar alguém? OUÇA!”
Os melhores resultados não são obtidos pelos melhores publicitários, mas sim pelas agências que conseguem trabalhar com mais sincronia junto aos seus clientes!
Uma boa prática é a “imersão” ao empreendimento cuja campanha será realizada.
Conhecer o local do estabelecimento, as pessoas, o mercado, o público alvo, estudar seus mínimos detalhes, e conversar com o máximo de colaboradores possível.
Desde o C.E.O., até o zelador, todos são experts em suas áreas e podem agregar insights valorosos.
E aí, partir pra ação.
Com certeza, este trabalho de cocriação trará resultados fantásticos para as campanhas.